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Quimatic Tapmatic | 09/04/2020
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Quando parado ou sem a devida reposição de concentrado, o óleo solúvel fica sujeito à ação de micro-organismos e pode se estragar prematuramente, causando mais prejuízos às indústrias
O coronavírus vem levando muitas indústrias a reduzir ou até mesmo parar a usinagem. A fabricante de especialidades químicas Quimatic Tapmatic alerta que o momento exige uma série de cuidados extras para a conservação da qualidade do óleo solúvel. Afinal, o fluido irá ficar mais tempo parado no reservatório das máquinas e tem maiores chances de se deteriorar.
“Quando parado ou sem a devida reposição de concentrado, o óleo solúvel fica sujeito à ação de micro-organismos e pode se estragar prematuramente, causando mais prejuízos às indústrias”, enfatiza Marcos Pacheco, químico da Quimatic Tapmatic.
De acordo com o profissional, o óleo solúvel deteriorado pode gerar uma série de problemas, como: Mau cheiro no ambiente de trabalho (ambiente insalubre); Riscos para a saúde dos operadores (como irritação das vias respiratórias e também na pele); Corrosão e desgaste nas máquinas de usinagem, e Falhas na produção de peças.
Mesmo com a redução do ritmo de atividades devido ao coronavírus, é possível evitar a contaminação do óleo solúvel de forma fácil. Basta tratar de maneira preventiva a emulsão antes de parar ou reduzir o volume de produção. Depois, no retorno ao ritmo de atividades normal, deve-se complementar os cuidados.
Confira 3 dicas da Quimatic Tapmatic para manter a qualidade do óleo solúvel:
1 – Antes da parada ou redução do ritmo das máquinas, é recomendável avaliar o estado atual do óleo solúvel, através da determinação do pH (potencial de hidrogênio) da solução.
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2 – Em alguns casos, uma simples manutenção – com aplicação de dose extra de preservante e alcalinizante – será o suficiente para manter as propriedades corretas até a data de retorno.
3 – No retorno ao ritmo normal de atividades, os cuidados devem prosseguir, com uma nova checagem das propriedades do óleo solúvel. Estes cuidados consistem em verificar de novo o pH, além de conferir a taxa de diluição (Brix), corrigir a emulsão caso a mesma apresente algum desvio e remover o tramp oil. É importante que o tramp oil seja constantemente removido da solução. Existem no mercado equipamentos próprios para esta remoção, como o “skimmer” de disco ou correia.
Se os cuidados não forem realizados da forma correta – ou se não ocorrerem – existe um grande risco do óleo solúvel já estar deteriorado na hora do retorno às atividades.
Neste caso, será necessário trocar a solução, realizando antes uma boa limpeza no reservatório e na máquina. Esta limpeza deve ser feita com um desengraxante industrial, como o desengraxante à base de água Quimatic ED SOLV, e um bactericida, como o Limpomaq.
Mas é preciso atenção nesta etapa: não adianta apenas remover o óleo solúvel contaminado e colocar óleo novo no lugar (sem fazer a devida limpeza). Afinal, os micro-organismos ainda presentes no sistema voltarão a contaminar a solução, levando à rápida perda de todo o volume reposto. É preciso realmente efetuar a troca de todo o óleo solúvel.
Um óleo solúvel bem conservado e de alta qualidade minimiza o atrito e o calor gerados nos processos de usinagem e corte de metais.
Além disso, uma boa emulsão garante: Melhor resistência ao apodrecimento; maior proteção contra o desgaste excessivo de ferramentas; Maior qualidade das peças, evitando que mesmas apresentem acabamento inadequado, alterações dimensionais ou cores indesejadas (devido à queima); e Maior estabilidade na usinagem (reduz a vibração, nível de ruídos e danos na máquina ao evitar atrito e calor excessivos).
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