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Liliane Bortoluci    |   16/11/2017   |   Feira de negócios   |  

Investir em inovação é antecipar o futuro

Para o Brasil, um novo amanhã começa a se desenhar em 2018. Que seja um futuro inovador!

Em 1954, Peter Drucker afirmou: “Em gestão não há outra opção senão antecipar o futuro”. E a história se encarregou de mostrar que ele estava corretíssimo e que a melhor maneira de fazer isso é investindo em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), que são a mola propulsora da inovação.

O problema é que no Brasil a vinculação destas inciativas com a produção industrial é rara e uma das poucas exceções - a agricultura - não por acaso é um dos setores mais desenvolvidos e avançados no país. E hoje, talvez mais do que nunca, o Brasil precisa que o governo assuma o seu papel central de agente promotor de políticas de P&D.

Estamos nos reerguendo de uma recessão que arrastou o país para o fundo do poço durante 11 trimestres, de modo que a reativação da dinâmica empresarial e aumento da produtividade das nossas indústrias “gritam” por investimentos e atividades de inovação. De que outra forma recuperaríamos a competitividade dos nossos produtos e mesmo amenizaríamos os prejuízos do Custo Brasil, que logo de cara encarece em 25% a produção nacional? Ou, de que outra forma, senão investindo em inovação/produtividade, conseguiremos de fato internacionalizar a nossa indústria, para não ficar à mercê das oscilações do mercado interno?

Ademais, a Indústria 4.0 ou Manufatura Avançada já é a realidade em diversos países como Estados Unidos e Alemanha. Esta, aliás, foi a resposta tecnológica que eles encontraram para competir e baixar preços, lembrando que a China articulou o Plano Quinquenal (2016-2020) com o objetivo de avançar no desenvolvimento de áreas tecnológicas fundamentais e críticas para a reestruturação econômica e modernização industrial. Atenção: o mundo está investindo em tecnologia e inovação.


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E o Brasil, em que momento irá se inserir nesta nova ordem mundial da indústria? Fato é que quanto mais tempo levar, mais susceptíveis ficaremos a um retrocesso e estagnação, o que só aumentará o nosso distanciamento em relação aos líderes mundiais em inovação e competitividade. Portanto, Brasil, inove!

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Liliane Bortoluci

Possui graduação em engenharia Elétrica pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado (1990). A experiência do setor de feiras e eventos vem desde 1990 quando começou a carreira na empresa Alcantara Machado Feiras. Desde essa época vem atuando no setor de feiras em diversos setores da economia. Na Alcantara Machado e Reed Exhibitions foi responsável por grandes eventos como Feira Mecânica, Brasilplast, Feimafe, Feicon, Brasilpack. Hoje atua na empresa Informa Exhibitions e é diretora das feiras Expomafe, Feimec, Plástico Brasil, Serigrafia Sign e Formóbile.


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